Saúde mental e alta performance: como equilibrar esses dois aspectos no ambiente intelectual e corporativo
A saúde mental é um tema cada vez mais relevante no contexto atual, marcado por mudanças constantes, incertezas e desafios. No ambiente intelectual e corporativo, a saúde mental é um fator determinante para a alta performance, pois influencia na capacidade de concentração, criatividade, resiliência e tomada de decisão.
No entanto, muitas vezes, a busca por resultados extraordinários pode gerar uma pressão excessiva sobre os profissionais, comprometendo o seu equilíbrio emocional e afetando a sua qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior taxa de ansiedade do mundo, com 9,3% da população sofrendo com esse transtorno. Além disso, a depressão atinge cerca de 5,8% dos brasileiros, sendo a maior causa de incapacidade laboral no mundo.
Diante desse cenário, como conciliar saúde mental e alta performance no ambiente intelectual e corporativo? A seguir, apresentamos algumas dicas para você alcançar esse equilíbrio:
- Cuide do seu bem-estar físico: a saúde do corpo está diretamente relacionada à saúde da mente. Por isso, é importante manter hábitos saudáveis, como alimentar-se bem, hidratar-se, praticar exercícios físicos regularmente e dormir adequadamente. Essas práticas contribuem para liberar endorfinas, hormônios que promovem o relaxamento e o prazer, além de fortalecer o sistema imunológico e prevenir doenças.
- Estabeleça limites: saber dizer não é fundamental para preservar a sua saúde mental. Muitas vezes, assumimos mais responsabilidades do que podemos cumprir, gerando estresse e frustração. Por isso, é preciso ter clareza das suas prioridades, capacidades e disponibilidade, e negociar prazos e demandas de forma realista. Além disso, é importante respeitar o seu tempo de descanso e lazer, evitando levar trabalho para casa ou ficar conectado o tempo todo.
- Busque apoio: não hesite em pedir ajuda quando sentir que precisa. Você pode contar com o suporte da sua família, amigos, colegas de trabalho ou líderes para compartilhar suas dificuldades, desabafar seus sentimentos ou solicitar orientação. Além disso, procure ajuda profissional quando perceber que os problemas estão afetando a sua saúde mental de forma significativa. A terapia pode ser uma ferramenta valiosa para lidar com questões emocionais e comportamentais que interferem na sua performance.
- Invista em autoconhecimento: conhecer-se melhor é essencial para desenvolver a sua inteligência emocional, ou seja, a capacidade de reconhecer e gerenciar as suas emoções e as dos outros. O autoconhecimento permite que você identifique os seus pontos fortes e fracos, as suas motivações e valores, os seus gatilhos emocionais e as suas formas de reagir às situações. Assim, você pode potencializar os seus talentos, trabalhar as suas limitações e lidar melhor com os conflitos e desafios.
- Cultive uma atitude positiva: a forma como você encara a realidade pode fazer toda a diferença na sua saúde mental e na sua performance. Em vez de se focar nos problemas, procure enxergar as oportunidades de aprendizado e crescimento que eles oferecem. Em vez de se comparar com os outros, reconheça os seus progressos e conquistas. Em vez de se cobrar demais, valorize os seus esforços e celebre as suas vitórias.
Saúde mental e alta performance são dois aspectos que podem caminhar juntos no ambiente intelectual e corporativo. Para isso, é preciso cuidar do seu equilíbrio emocional com atenção e responsabilidade, buscando sempre o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Referências:
PUCPR. Alta Performance e Equilíbrio Mental. Disponível em: https://posdigital.pucpr.br/lifelonglearning/alta-performance
RAVAGLIO, Ellen. Alta Performance & Saúde Mental. Disponível em: https://www.cloudcoaching.com.br/colunas/alta-performance-saude-mental/
GENTE. Atletas de alto rendimento: performance e saúde mental em dia. Disponível em: https://gente.globo.com/texto-atletas-de-alto-rendimento-performance-e-saude-mental-em-dia-2/
Autor
Olá! Eu sou Gérson Silva Santos Neto, e minha paixão é explorar os mistérios da mente humana e desvendar os segredos do cérebro. Mas espere, há mais: sou também um neurocientista biohacker. Vamos nos aprofundar nisso?
O Começo da Aventura
Desde criança, eu já era fascinado pelas perguntas que pareciam não ter respostas simples: Por que pensamos o que pensamos? Como nossas emoções se entrelaçam com os circuitos neurais? Essas questões me impulsionaram a seguir uma carreira na interseção entre a psicologia e a neurociência.
A Jornada Acadêmica e Além
Doutorado em Neurociências e Ciências do Comportamento: Minha jornada acadêmica me levou à Universidade de São Paulo (USP), onde mergulhei fundo no estudo dos distúrbios do neurodesenvolvimento. Imagine: perfis cognitivos, comportamentais e de personalidade da síndrome de Turner, tudo isso conectado à herança cromossômica do X. Foi uma verdadeira aventura científica!
Mestre em Ciências (Neurociências): Antes do doutorado, fiz uma parada estratégica para obter meu título de mestre. Minha pesquisa? Investigar as alterações neuropsicológicas relacionadas ao rinencéfalo, usando a síndrome de Kallmann como modelo. Essa síndrome, com suas disfunções genéticas, é um quebra-cabeça intrigante que me fez perder noites de sono (no bom sentido, claro!).
Biohacking: Desvendando Limites
Aqui está o toque especial: sou um biohacker. O que isso significa? Bem, não apenas observo o cérebro; também experimento com ele. Desde otimização cognitiva até técnicas de meditação avançadas, estou sempre explorando maneiras de elevar nossa experiência mental. Ah, e sim, às vezes uso eletrodos e wearables estranhos. Mas hey, a ciência é uma aventura, certo?
Se você quiser saber mais ou trocar ideias sobre cérebros, biohacking ou qualquer coisa do gênero, estou aqui! 🧠✨