Os princípios e as técnicas da ciência cognitiva aplicados ao design de funcionalidades de aplicativos
A ciência cognitiva oferece vários princípios e técnicas que podem auxiliar o design de funcionalidades de aplicativos. Alguns desses princípios e técnicas são:
- Usabilidade: é a medida de quão fácil e eficiente é o uso de um aplicativo por um usuário. A usabilidade depende de fatores como a clareza, a consistência, a simplicidade, a flexibilidade e a feedback do aplicativo. A ciência cognitiva pode ajudar a melhorar a usabilidade de um aplicativo, por meio do estudo das capacidades, das limitações e das preferências dos usuários, bem como do teste e da validação das funcionalidades do aplicativo.
- Acessibilidade: é a medida de quão acessível é um aplicativo para todos os usuários, independentemente de suas características físicas, mentais, sensoriais ou culturais. A acessibilidade depende de fatores como a adaptabilidade, a personalização, a compatibilidade e a universalidade do aplicativo. A ciência cognitiva pode ajudar a melhorar a acessibilidade de um aplicativo, por meio do reconhecimento e da inclusão da diversidade dos usuários, bem como do fornecimento de alternativas e recursos que facilitem o acesso ao aplicativo.
- Experiência do usuário: é a medida de quão satisfatória, prazerosa e significativa é a interação de um usuário com um aplicativo. A experiência do usuário depende de fatores como o conteúdo, o design, a funcionalidade, o valor e a emoção do aplicativo. A ciência cognitiva pode ajudar a melhorar a experiência do usuário de um aplicativo, por meio da compreensão e da atenção às necessidades, aos desejos e às expectativas dos usuários, bem como da criação de uma narrativa e uma identidade para o aplicativo.
Os benefícios e os desafios da ciência cognitiva para o design de funcionalidades de aplicativos
A ciência cognitiva traz vários benefícios para o design de funcionalidades de aplicativos. Alguns desses benefícios são:
- Maior satisfação dos usuários: ao considerar os aspectos cognitivos dos usuários, o design pode criar funcionalidades que atendam ou superem as suas necessidades e expectativas.
- Maior engajamento dos usuários: ao proporcionar uma experiência positiva e significativa aos usuários, o design pode estimular o seu interesse, a sua motivação e a sua fidelidade aos aplicativos.
- Maior aprendizagem dos usuários: ao facilitar o processo de percepção, memória, raciocínio e linguagem dos usuários, o design pode favorecer a sua compreensão, o seu conhecimento e a sua habilidade em relação aos aplicativos.
- Maior produtividade dos usuários: ao otimizar o desempenho e a eficiência dos usuários, o design pode aumentar a sua velocidade, a sua precisão e a sua qualidade em relação aos aplicativos.
A ciência cognitiva também traz alguns desafios para o design de funcionalidades de aplicativos. Alguns desses desafios são:
- Menor erro dos usuários: ao prevenir ou corrigir os erros cometidos pelos usuários, o design pode reduzir as suas consequências negativas para os próprios usuários ou para os outros envolvidos nos aplicativos.
- Menor frustração dos usuários: ao evitar ou aliviar as dificuldades ou os obstáculos enfrentados pelos usuários, o design pode diminuir as suas emoções negativas em relação aos aplicativos.
- Menor abandono dos usuários: ao manter ou aumentar o valor e a utilidade dos aplicativos para os usuários, o design pode evitar que eles deixem de usar ou de recomendar os aplicativos.
A ciência cognitiva é uma área fascinante e promissora, que pode trazer benefícios para o design de funcionalidades de aplicativos em vários aspectos. Se você se interessou por esse tema e quer saber mais sobre ele, confira os links abaixo.
Espero que você tenha gostado deste texto sobre ciência cognitiva e design de funcionalidades de aplicativos. Se você tiver alguma dúvida ou sugestão, por favor, me avise. 😊
Referências:
1. Cortiz, D. (2021). Ciência Cognitiva e Design devem andar lado a lado. Diogo Cortiz.
2. Lima, G. A. B. (2003). Interfaces entre a ciência da informação e a ciência cognitiva. Ciência da Informação, 32(1), 41-50.
3. Inteligência artificial – Wikipédia, a enciclopédia livre. Wikipédia.
4. Silva Júnior, J. R., & Barbosa, S. D. J. (2018). Avaliação de interface humano-computador: prática para ambientes virtuais. CAPES.
Autor
Olá! Eu sou Gérson Silva Santos Neto, e minha paixão é explorar os mistérios da mente humana e desvendar os segredos do cérebro. Mas espere, há mais: sou também um neurocientista biohacker. Vamos nos aprofundar nisso?
O Começo da Aventura
Desde criança, eu já era fascinado pelas perguntas que pareciam não ter respostas simples: Por que pensamos o que pensamos? Como nossas emoções se entrelaçam com os circuitos neurais? Essas questões me impulsionaram a seguir uma carreira na interseção entre a psicologia e a neurociência.
A Jornada Acadêmica e Além
Doutorado em Neurociências e Ciências do Comportamento: Minha jornada acadêmica me levou à Universidade de São Paulo (USP), onde mergulhei fundo no estudo dos distúrbios do neurodesenvolvimento. Imagine: perfis cognitivos, comportamentais e de personalidade da síndrome de Turner, tudo isso conectado à herança cromossômica do X. Foi uma verdadeira aventura científica!
Mestre em Ciências (Neurociências): Antes do doutorado, fiz uma parada estratégica para obter meu título de mestre. Minha pesquisa? Investigar as alterações neuropsicológicas relacionadas ao rinencéfalo, usando a síndrome de Kallmann como modelo. Essa síndrome, com suas disfunções genéticas, é um quebra-cabeça intrigante que me fez perder noites de sono (no bom sentido, claro!).
Biohacking: Desvendando Limites
Aqui está o toque especial: sou um biohacker. O que isso significa? Bem, não apenas observo o cérebro; também experimento com ele. Desde otimização cognitiva até técnicas de meditação avançadas, estou sempre explorando maneiras de elevar nossa experiência mental. Ah, e sim, às vezes uso eletrodos e wearables estranhos. Mas hey, a ciência é uma aventura, certo?
Se você quiser saber mais ou trocar ideias sobre cérebros, biohacking ou qualquer coisa do gênero, estou aqui! 🧠✨