O que é autoridade social?
A autoridade social é um conceito que se refere à capacidade de influenciar ou controlar o comportamento, as atitudes ou as crenças de outras pessoas por meio de normas, regras ou leis estabelecidas por uma pessoa ou grupo reconhecido como legítimo ou superior. A autoridade social pode ser exercida por diferentes agentes, como pais, professores, líderes religiosos, políticos, chefes, etc.
A Psicologia é uma ciência que estuda os processos mentais e comportamentais dos indivíduos e dos grupos humanos. A Psicologia explica a autoridade social por meio de diferentes abordagens teóricas e empíricas, que buscam compreender os fatores psicológicos que levam as pessoas a obedecer, resistir ou desafiar a autoridade social.
O objetivo deste texto é informar os estudantes e profissionais de psicologia, além de pessoas interessadas em ciências do comportamento, sobre como a Psicologia explica a autoridade social.
Algumas das principais abordagens da Psicologia sobre a autoridade social são:
- A abordagem cognitiva: essa abordagem enfatiza os processos mentais envolvidos na percepção e na avaliação da autoridade social. Segundo essa abordagem, as pessoas obedecem à autoridade social quando elas acreditam que ela é justa, competente e confiável1. Por outro lado, as pessoas resistem ou desafiam a autoridade social quando elas percebem que ela é injusta, incompetente ou desonesta2. Essa abordagem também destaca o papel das heurísticas (atalhos mentais) e dos vieses (erros sistemáticos) na formação dos julgamentos sobre a autoridade social3.
- A abordagem comportamental: essa abordagem enfoca os fatores ambientais que influenciam o comportamento das pessoas em relação à autoridade social. Segundo essa abordagem, as pessoas obedecem à autoridade social quando elas recebem reforços positivos (recompensas) ou negativos (punições) por seu comportamento4. Por outro lado, as pessoas resistem ou desafiam a autoridade social quando elas não recebem reforços ou recebem reforços inconsistentes por seu comportamento5. Essa abordagem também ressalta o papel da modelagem (aprendizagem por observação) na transmissão e na mudança dos padrões de obediência ou desobediência à autoridade social6.
- A abordagem sociocultural: essa abordagem destaca os fatores culturais e históricos que moldam a relação das pessoas com a autoridade social. Segundo essa abordagem, as pessoas obedecem à autoridade social quando elas internalizam os valores, as normas e as expectativas da sociedade ou do grupo ao qual elas pertencem7. Por outro lado, as pessoas resistem ou desafiam a autoridade social quando elas se identificam com valores, normas e expectativas alternativos ou opostos aos da sociedade ou do grupo dominante. Essa abordagem também enfatiza o papel dos movimentos sociais, das ideologias e das identidades coletivas na contestação ou na transformação da autoridade social.
Conclusão
A autoridade social é um conceito que se refere à capacidade de influenciar ou controlar o comportamento, as atitudes ou as crenças de outras pessoas por meio de normas, regras ou leis estabelecidas por uma pessoa ou grupo reconhecido como legítimo ou superior. A Psicologia é uma ciência que estuda os processos mentais e comportamentais dos indivíduos e dos grupos humanos. A Psicologia explica a autoridade social por meio de diferentes abordagens teóricas e empíricas, que buscam compreender os fatores psicológicos que levam as pessoas a obedecer, resistir ou desafiar a autoridade social. Algumas das principais abordagens da Psicologia sobre a autoridade social são: a abordagem cognitiva, a abordagem comportamental e a abordagem sociocultural.
Referências:
1 TYLER, Tom R.; LIND, E. Allan. A relational model of authority in groups. In: ZANNA, Mark P. (Ed.). Advances in experimental social psychology. San Diego: Academic Press, 1992. v. 25, p. 115-191.
2 KELMAN, Herbert C.; HAMILTON, V. Lee. Crimes of obedience: toward a social psychology of authority and responsibility. New Haven: Yale University Press, 1989.
3 KAHNEMAN, Daniel. Thinking, fast and slow. New York: Farrar, Straus and Giroux, 2011.
4 SKINNER, Burrhus F. Beyond freedom and dignity. New York: Alfred A. Knopf, 1971.
5 BANDURA, Albert; WALTERS, Richard H. Social learning and personality development. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1963.
6 MILGRAM, Stanley. Obedience to authority: an experimental view. New York: Harper & Row, 1974.
7 HOFSTEDE, Geert; HOFSTEDE, Gert Jan; MINKOV, Michael. Cultures and organizations: software of the mind. 3. ed. New York: McGraw-Hill, 2010.
[8] TAJFEL, Henri; TURNER, John C. The social identity theory of intergroup behavior. In: WORCHEL, Stephen; AUSTIN, William G. (Eds.) Psychology of intergroup relations. Chicago: Nelson-Hall, 1986. p. 7-24.
[9] MOSCOVICI, Serge. Social influence and social change. London: Academic Press, 1976.
Olá! Eu sou Gérson Silva Santos Neto, e minha paixão é explorar os mistérios da mente humana e desvendar os segredos do cérebro. Mas espere, há mais: sou também um neurocientista biohacker. Vamos nos aprofundar nisso?
O Começo da Aventura
Desde criança, eu já era fascinado pelas perguntas que pareciam não ter respostas simples: Por que pensamos o que pensamos? Como nossas emoções se entrelaçam com os circuitos neurais? Essas questões me impulsionaram a seguir uma carreira na interseção entre a psicologia e a neurociência.
A Jornada Acadêmica e Além
Doutorado em Neurociências e Ciências do Comportamento: Minha jornada acadêmica me levou à Universidade de São Paulo (USP), onde mergulhei fundo no estudo dos distúrbios do neurodesenvolvimento. Imagine: perfis cognitivos, comportamentais e de personalidade da síndrome de Turner, tudo isso conectado à herança cromossômica do X. Foi uma verdadeira aventura científica!
Mestre em Ciências (Neurociências): Antes do doutorado, fiz uma parada estratégica para obter meu título de mestre. Minha pesquisa? Investigar as alterações neuropsicológicas relacionadas ao rinencéfalo, usando a síndrome de Kallmann como modelo. Essa síndrome, com suas disfunções genéticas, é um quebra-cabeça intrigante que me fez perder noites de sono (no bom sentido, claro!).
Biohacking: Desvendando Limites
Aqui está o toque especial: sou um biohacker. O que isso significa? Bem, não apenas observo o cérebro; também experimento com ele. Desde otimização cognitiva até técnicas de meditação avançadas, estou sempre explorando maneiras de elevar nossa experiência mental. Ah, e sim, às vezes uso eletrodos e wearables estranhos. Mas hey, a ciência é uma aventura, certo?
Se você quiser saber mais ou trocar ideias sobre cérebros, biohacking ou qualquer coisa do gênero, estou aqui! 🧠✨