Uso de cores diferentes de lápis para o estudo: aspectos teóricos e práticos
As cores são elementos visuais que podem influenciar diversos processos cognitivos e afetivos envolvidos na aprendizagem, como a percepção, a atenção, a memória e a criatividade. Por isso, usar cores diferentes de lápis para o estudo pode ser uma estratégia eficaz para potencializar o desempenho acadêmico dos estudantes. Neste texto, vamos abordar alguns aspectos teóricos e práticos sobre o uso das cores no estudo, como os tipos de lápis de cor, o significado das cores e as formas de aplicação das cores nas anotações, resumos e mapas mentais.
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Tipos de lápis de cor
Os lápis de cor são instrumentos que permitem colorir superfícies com pigmentos à base de cera ou óleo. Existem basicamente três tipos principais de lápis de color: os tradicionais, os aquareláveis e os pastéis. Cada um desses tipos tem suas características e vantagens, dependendo da finalidade e da técnica que se pretende usar.
- Os lápis tradicionais são aqueles que apresentam uma mina mais dura e resistente, feita à base de cera ou óleo. Eles são ideais para colorir áreas grandes ou fazer traços firmes e precisos. Eles oferecem uma grande variedade de cores e são fáceis de apontar.
- Os lápis aquareláveis são aqueles que apresentam uma mina mais macia e solúvel em água, criando um efeito semelhante ao da tinta aquarela. Eles são ótimos para fazer sombras, gradientes e transparências. Eles também podem ser usados secos, como os tradicionais.
- Os lápis pastéis são aqueles que apresentam uma mina mais cremosa e esfumável, parecida com a do giz pastel. Eles são perfeitos para fazer efeitos de luz, brilho e volume. Eles também podem ser esfumados com os dedos ou com um pincel.
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Significado das cores
As cores são estímulos visuais que podem provocar diferentes sensações, emoções e mensagens, dependendo do contexto cultural, pessoal e psicológico em que estão inseridas. Por isso, é importante que se conheça o significado das cores e que se use as cores de forma consciente e estratégica no estudo, para reforçar a aprendizagem e não atrapalhar a compreensão.
- As cores quentes, como o vermelho, o laranja e o amarelo, são aquelas que remetem ao fogo, ao sol e à energia. Elas podem estimular a atenção, a motivação e a criatividade. Elas também podem expressar paixão, alegria e otimismo. Porém, se usadas em excesso, elas podem causar ansiedade, irritação e cansaço.
- As cores frias, como o azul, o verde e o roxo, são aquelas que remetem à água, à natureza e à tranquilidade. Elas podem favorecer a concentração, a memória e a lógica. Elas também podem transmitir calma, harmonia e confiança. No entanto, se usadas em demasia, elas podem provocar tristeza, apatia e monotonia.
- As cores neutras, como o branco, o preto e o cinza, são aquelas que não têm uma tonalidade definida. Elas podem servir como base ou contraste para as outras cores. Elas também podem representar simplicidade, elegância e sobriedade. Contudo, se usadas isoladamente, elas podem gerar tédio, frieza e vazio.
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Formas de aplicação das cores
As cores podem ser aplicadas de diferentes formas no estudo, dependendo do tipo de conteúdo e do objetivo que se tem. As cores podem servir para destacar, associar, categorizar ou classificar as informações, como vimos anteriormente. Elas também podem servir para criar anotações, resumos ou mapas mentais, que são técnicas de estudo que facilitam a compreensão e a memorização do conteúdo. Vejamos alguns exemplos de como usar as cores nessas técnicas.
- Anotações: as anotações são registros escritos que se faz durante a leitura de um texto, a assistência de uma aula ou a realização de uma pesquisa. As anotações podem ajudar a fixar as informações mais importantes, a esclarecer as dúvidas e a preparar os materiais de estudo. As cores podem ser usadas nas anotações para destacar os títulos, os subtítulos, as palavras-chave, os conceitos ou as fórmulas. Elas também podem ser usadas para fazer associações entre conceitos que se relacionam ou se complementam. Por exemplo, você pode usar uma cor para marcar as definições e outra para marcar os exemplos de um assunto.
- Resumos: os resumos são sínteses escritas que se faz após a leitura de um texto, a assistência de uma aula ou a realização de uma pesquisa. Os resumos podem ajudar a revisar as informações mais relevantes, a organizar as ideias principais e a avaliar o aprendizado. As cores podem ser usadas nos resumos para categorizar ou classificar as informações por temas, subtemas ou níveis de importância ou complexidade. Elas também podem ser usadas para criar contrastes ou transições entre as informações. Por exemplo, você pode usar uma cor para marcar os tópicos principais, outra para marcar os subtópicos e outra para marcar os detalhes de um assunto.
- Mapas mentais: os mapas mentais são representações gráficas que se faz para organizar e visualizar as informações de forma hierárquica e lógica. Os mapas mentais podem ajudar a desenvolver o pensamento crítico, criativo e sistêmico, a estimular a memória e a facilitar a resolução de problemas. As cores podem ser usadas nos mapas mentais para diferenciar os ramos, os nós e as palavras-chave do mapa. Elas também podem ser usadas para criar harmonia ou contraste entre as informações. Por exemplo, você pode usar uma cor para marcar o tema central do mapa, outra para marcar os ramos principais e outra para marcar os ramos secundários.
Esses são alguns dos aspectos teóricos e práticos sobre o uso de cores diferentes de lápis para o estudo. Como vimos, as cores podem ser aliadas poderosas para melhorar a aprendizagem, se usadas de forma adequada e estratégica. No entanto, é importante lembrar que as cores não são suficientes e que elas devem ser combinadas com outras técnicas de estudo, como a leitura ativa, a elaboração de perguntas, a revisão espaçada e a autoavaliação. Assim, você poderá aproveitar ao máximo o seu potencial de aprendizagem e alcançar os seus objetivos acadêmicos.
Espero que você tenha gostado deste texto sobre o uso de cores diferentes de lápis para o estudo. Se você quiser saber mais sobre esse assunto, você pode acessar os links das referências que eu utilizei para escrever este texto. Eles contém informações mais detalhadas e confiáveis sobre as pesquisas e os conceitos que eu mencionei. Você também pode me fazer perguntas ou comentários sobre o tema, que eu terei prazer em responder. Estou à sua disposição para conversar com você sobre o uso de cores diferentes de lápis para o estudo ou sobre outros assuntos que você se interesse. 😊
Referências:
[1] BIRREN, F. Color psychology and color therapy: A factual study of the influence of color on human life. Pickle Partners Publishing, 2015.
[2] FABER-CASTELL. Tipos de lápis de cor: conheça as diferenças e saiba como escolher. Disponível em: https://www.faber-castell.com.br/inspiracao/todos-os-tutoriais/tipos-de-lapis-de-cor-conheca-as-diferencas-e-saiba-como-escolher.
[3] MORTON, J. L. The color wheel and color theory. Disponível em: https://www.colormatters.com/color-and-design/basic-color-theory. Acesso em: 11 jul. 2023.
[4] BUZAN, T. Mapas mentais e sua elaboração: um sistema definitivo de pensamento que transformará a sua vida. Cultrix, 2005.
Olá! Eu sou Gérson Silva Santos Neto, e minha paixão é explorar os mistérios da mente humana e desvendar os segredos do cérebro. Mas espere, há mais: sou também um neurocientista biohacker. Vamos nos aprofundar nisso?
O Começo da Aventura
Desde criança, eu já era fascinado pelas perguntas que pareciam não ter respostas simples: Por que pensamos o que pensamos? Como nossas emoções se entrelaçam com os circuitos neurais? Essas questões me impulsionaram a seguir uma carreira na interseção entre a psicologia e a neurociência.
A Jornada Acadêmica e Além
Doutorado em Neurociências e Ciências do Comportamento: Minha jornada acadêmica me levou à Universidade de São Paulo (USP), onde mergulhei fundo no estudo dos distúrbios do neurodesenvolvimento. Imagine: perfis cognitivos, comportamentais e de personalidade da síndrome de Turner, tudo isso conectado à herança cromossômica do X. Foi uma verdadeira aventura científica!
Mestre em Ciências (Neurociências): Antes do doutorado, fiz uma parada estratégica para obter meu título de mestre. Minha pesquisa? Investigar as alterações neuropsicológicas relacionadas ao rinencéfalo, usando a síndrome de Kallmann como modelo. Essa síndrome, com suas disfunções genéticas, é um quebra-cabeça intrigante que me fez perder noites de sono (no bom sentido, claro!).
Biohacking: Desvendando Limites
Aqui está o toque especial: sou um biohacker. O que isso significa? Bem, não apenas observo o cérebro; também experimento com ele. Desde otimização cognitiva até técnicas de meditação avançadas, estou sempre explorando maneiras de elevar nossa experiência mental. Ah, e sim, às vezes uso eletrodos e wearables estranhos. Mas hey, a ciência é uma aventura, certo?
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